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Até tem coisa escrita, mas tá tudo quebrado. Ainda falta texto e imagens, os números das seções e tabelas são provisórios, enfim… Considere isso aqui uma espiada nos bastidores.
Química com (um pouquinho de) contexto Unidade F ▪ As misturas
Atualizado em 2 jul. 2025
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Coloides

Seções 21.1Dispersões21.2Efeito Tyndall21.3Tipos de coloide

21.1Dispersões

Os dois capítulos anteriores lidaram com a descrição e o comportamento das soluções, que são misturas homogêneas. Mas nem todas as misturas são homogêneas; vimos isso no Capítulo 3: misturas em que as substâncias criam mais de uma fase são misturas heterogêneas.

Só que a linha que separa uma coisa da outra não é tão nítida assim. Temos as misturas obviamente heterogêneas, como água e óleo de cozinha, que formam duas fases nitidamente separadas; mas também há misturas em que essa heterogeneidade não é visível a olho nu, mas existe.

Por exemplo, o sangue humano é homogêneo quando o observamos apenas com os olhos. Mas, se um tubo de ensaio com sangue for colocado numa centrífuga de laboratório, ele pode ser centrifugado e ter as partes separadas: um líquido amarelado (o plasma) e um amontoado mais sólido, avermelhado (uma mistura das células sanguíneas). Se ele fosse perfeitamente homogêneo, isso não seria possível. Então ele é… “parcialmente homogêneo”?!? Isso sequer faz sentido?

Para diferenciar melhor essas situações, criou-se o conceito de dispersão, que é uma mistura em que pelo menos uma das substâncias está espalhada, dispersa na(s) outra(s) na forma de pequenas partículas. A substância espalhada é chamada de disperso e a substância em que ela se espalhou é chamada de dispersante ou dispergente. Uma dispersão pode ser considerada homogênea ou heterogênea, dependendo do tamanho médio das partículas do disperso.

Os “limites” do tamanho da partícula dispersa têm a ver com eventuais efeitos que essa dispersão apresenta (por exemplo: em como a luz atravessa esse material):

Como já visto, soluções são misturas perfeitamente homogêneas; o disperso de uma solução (ou seja, o soluto) nunca se sedimenta com o passar do tempo. Já os coloides e as suspensões podem passar por isso: é possível forçar a sedimentação do disperso de um coloide com equipamentos especiais (como no caso do sangue), e o disperso em uma suspensão pode sedimentar espontaneamente por ter partículas grandes o suficiente; um exemplo de suspensão seria uma mistura de farinha de trigo com água.

falta coisa aqui: continuar com centrífugas?

21.2Efeito Tyndall

Um efeito apresentado por coloides, e que não acontece em soluções, tem a ver com o espalhamento de um raio de luz que atravessa esse material. Quando a luz interage com uma partícula suspensa, ela sofre um espalhamento, que depende do tamanho dessa partícula. Nas soluções, com partículas dispersas menores que 1 nm, esse espalhamento é chamado de espalhamento de RayleighRayleigh: os comprimentos de onda da luz visível (de 400 a 700 nm) são bem maiores que as partículas, falta coisa aqui

Já nos coloides, como as partículas dispersas têm tamanhos maiores, entre 1 e 1000 nm (1 μm), ocorre outro espalhamento da luz, um pouco diferente, chamado de efeito Tyndall. falta coisa aqui: continuar

21.3Tipos de coloide

O jeito mais comum de se classificar um coloide tem a ver com os estados físicos do disperso e do dispersante:

TABELA 21.1Tipos de coloides
disperso gasoso disperso líquido disperso sólido
dispersante gasoso (nenhum) aerossol líquido aerossol sólido
dispersante líquido espuma emulsão sol
dispersante sólido espuma sólida gel sol sólido